segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

SESSÃO DE FILMES PREMIADOS GOIÂNIA OURO


dias 04 e 05- OLHAR ESTRANGEIRO de Lúcia Murat-doc, dig,70`
dias 06 e 07- ATOS DOS HOMENS- de Kiko Goifman-doc, dig,76`
dias 08 e 09-ILUMINADOS de Cristina Leal-doc, dig 100`
dias 10 e 11- DOM HELDER CÂMARA- "O santo rebelde" de Érica Bauer-doc,dig, 74`
dias 12 e 13-A PALAVRA ENCANTADA-de Helena Souberg-doc, dig, 86
dias 14 e 15-O ENGENHO DE ZÉ LINS de Vladimir Carvalho, doc dig,90`
dias 16 e 17-OS DOUTORES DA ALEGRIA-de Mara Mourão,doc,dig, 96`

Sessões sempre às 12:30, 15:00 e 20h
Ingressos 1 real.

Sinopses dos filmes

"Olhar estrangeiro":
É um filme sobre os clichês e as fantasias que se avolumam pelo mundo afora sobre o Brasil. Baseado no livro "O Brasil dos gringos", de Tunico Amâncio, o documentário mostra a visão que o cinema mundial tem do país. Filmado na França (Lyon e Paris), Suécia (Estocolmo) e EUA (Nova York e Los Angeles), o filme, através de entrevistas com os diretores, roteiristas e atores, desvenda os mecanismos que produzem esses clichês.

ATOS DOS HOMENS:
Um raio x da violência na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. O cotidiano de moradores da região, que convivem com uma grande desigualdade social e a banalização da morte, que se torna algo corriqueiro para a resolução de conflitos.


ILUMINADOS:
é um documentário de longa metragem que revela o olhar sobre a fotografia de cinema pelas lentes de alguns dos maiores profissionais da recente cinematografia brasileira. Dib Lutfi, Edgar Moura, Fernando Duarte, Mario Carneiro, Pedro Farkas e Walter Carvalho imprimem um pouco de sua história como fotógrafos e refletem sobre seus trabalhos, dos diretores, do seu cinema em particular e do que a sétima arte representa para o mundo. Iluminados é um desafio? que todos filmem a mesma cena e a partir da escolha pessoal, de um movimento de câmera preferido, e a iluminação particular e equipamento usado revelam seu estilo surpreendente e fotografias pessoais.


DOM HÉLDER CÂMARA-"O santo rebelde"
Documentário sobre Dom Hélder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, morto em 1999. O filme enfoca desde sua participação como figura central da ala progressista da Igreja Católica, na década de 1950, criando a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), até suas ações durante a ditadura militar.


Palavra (En)Cantada:
é um documentário de longa-metragem (86min), dirigido por Helena Solberg, que percorre uma viagem na história do cancioneiro brasileiro com um olhar especial para a relação entre poesia e música. Dos poetas provençais ao rap, do carnaval de rua aos poetas do morro, da bossa nova ao tropicalismo, Palavra (En)cantada passeia pela música brasileira até os dias de hoje, costurando depoimentos de grandes nomes da nossa cultura, performances musicais e surpreendente pesquisa de imagens.

O filme conta com a participação de Adriana Calcanhotto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan. Imagens de arquivo resgatam momentos sublimes de Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Tom Jobim


O ENGENHO DE ZÉ LINS:


A vida e obra do escritor José Lins do Rego, desde sua infância, no ambiente que imortalizaria em seus romances, até a maturidade e glória literária
O longa traça o perfil do escritor paraibano José Lins do Rego, enfocando desde os tempos de sua infância, no ambiente que imortalizaria em romances como Menino de Engenho, ligados ao ciclo da cana-de-açúcar, até sua maturidade. Ao lado de outras manifestações de sua marcante figura humana, o documentário apresenta o homem solidário e afetivo, o amigo fiel, o amante apaixonado pelas coisas simples da vida e pelo povo.


OS DOUTORES DA ALEGRIA:


O documentário mostra o trabalho do grupo Doutores da Alegria, organização que atua em dez hospitais. Dentre suas ações, figuram a produção de pesquisas científicas, teses, publicação de livros e a parceria desde 2002 com o Ministério da Saúde, na área de formação profissional. Dessa forma, o filme resgata a importância do poderoso arquétipo milenar que vem permeando a história da humanidade desde as suas primeiras organizações como sociedade, personificado nas figuras do pajé, do bobo da corte (capaz de dizer as mais duras verdades ao rei sem ser degolado) e do próprio palhaço. Promovendo uma provocação, Wellington Nogueira, fundador da organização, questiona o papel desse arquétipo na sociedade atual, mostrando que seu palco não se restringe ao circo e é cada vez mais necessário, em todos os lugares.

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